Efeito das florestas cultivadas de Prosopis alba Grisebach e Eucalyptus tereticornis Smith na diversidade dos artrópodes epigotos da ecorregião de Chaco Seco, Argentina.
DOI:
https://doi.org/10.18004/investig.agrar.2022.junio.2401698Palavras-chave:
alfarroba branca, eucalipto vermelho, biodiversidade, floresta cultivadaResumo
Na ecorregião de Chaco Seco, caracterizada por florestas xerófitas, sazonais e abertas, as plantações florestais monoespecíficas têm um forte impacto sobre a biodiversidade do ecossistema. Espera-se que estes efeitos sejam menores se forem utilizadas espécies nativas da região. O objectivo deste estudo era comparar o efeito das florestas plantadas de Prosopis alba e Eucalyptus tereticornis sobre a diversidade dos artrópodes epigénicos na ecorregião de Chaco Seco. Na Estação Experimental Fernández da Universidade Católica de Santiago del Estero, foram seleccionados três povoamentos experimentais de E. tereticornis e três de P. alba, para além de três sectores de floresta não perturbada durante 50 anos, como referência. No Outono e na Primavera, foram colocadas armadilhas de queda sob a copa de 12 árvores por local durante 24 horas. Os índices de diversidade foram calculados a partir das capturas. No Outono, não foram observadas diferenças entre os sítios. Contudo, na Primavera, P. alba mostrou a maior diversidade de artrópodes terrestres em comparação com E. tereticornis e o local de não-intervenção. Os resultados poderiam estar relacionados com a qualidade e/ou quantidade de resíduos vegetais que se acumulam nos diferentes povoamentos, bem como com a flora que se desenvolve em cada povoamento, com P. alba a contribuir de forma mais favorável para a biodiversidade. Estes resultados indicariam que a floresta cultivada de P. alba é mais favorável à conservação da biodiversidade do que as florestas de espécies exóticas na ecorregião de Chaco Seco.Downloads
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