Efeito de diferentes fontes e concentrações de citocinina na multiplicação in vitro de Luehea divaricata Mart. & Zucc.
DOI:
https://doi.org/10.18004/investig.agrar.2020.diciembre.2202667Palavras-chave:
fitorreguladores, 6-benzilaminopurina, TDZResumo
A produção de mudas de Luehea divaricata (açoita-cavalo), pela via seminal tem sido limitada pela reduzida disponibilidade de sementes com adequada qualidade fisiológica e sanitária. Estudos relacionados à propagação vegetativa de açoita-cavalo, usando diferentes técnicas, apontaram que a espécie apresenta potencialidade de multiplicação por meio de métodos alternativos à via sementes. O objetivo do presente estudo foi avaliar a resposta de culturas iniciadas a partir de epicótilos de açoita-cavalo, aos estímulos de diferentes fontes e concentrações de citocinina na multiplicação in vitro. Foram utilizados epicótilos contendo uma ou duas gemas axilares, em que os tratamentos consistiram de 0; 5; 10 ou 15μM das fontes de citocinina: 2-Isopenteniladenina (2iP), 6-Benzilaminopurina (BAP), Cinetina (CIN) e Thidiazuron (TDZ), acrescidos ao meio nutritivo MS, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado. Aos 45 dias de cultivo, foi verificado interação entre as fontes e concentrações de citocinina usadas, afetando a porcentagem de estabelecimento in vitro (86,2%), número de gemas (6,82), número de ápices caulinares (2,48), número de folhas (8,5), enquanto a porcentagem de formação de calos foi influenciada pelas concentrações das citocininas (48%). Conclui-se que na multiplicação in vitro de culturas iniciadas a partir de epicótilos de açoita-cavalo, é dispensável o uso das citocininas 6-Benzilaminopurina (BAP), 2-Isopenteniladenina (2iP), Cinetina (CIN) e Thidiazuron (TDZ). Na ausência das citocininas no meio nutritivo MS observa-se melhores respostas em relação à sobrevivência e estabelecimento, número de gemas e número de folhas formadas e, BAP, 2ip, CIN e TDZ, nas concentrações entre 5 a 15µM, promovem a formação de calos.Downloads
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