Biometria de Luffa cylindrica M. Roem., 1846 (Cucurbitaceae) e suas relações ecológicas com insetos visitantes em dois sistemas nutricionais diferentes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18004/investig.agrar.2022.diciembre.2402664

Palavras-chave:

Fertilization, Morphological Aspects, Vegetable Bush

Resumo

Esta pesquisa objetivou analisar o desenvolvimento morfológico e o ciclo biológico de Luffa cylindrica, em diferentes tipos de adubação (pó de basalto e NPK), bem como identificar a entomofauna visitante. Foi realizada em Canoinhas/SC, numa área de 450 m², organizada em nove canteiros: três com pó de basalto, três com NPK e três com nenhuma adubação (controle). As avaliações foram realizadas quinzenalmente, mensurando as variáveis: número de sementes germinadas, altura da planta (cm), comprimento e largura das folhas e flores (cm), comprimento dos frutos (cm), número de flores e frutos e a presença ou ausência de frutos danificados e, por fim, a coleta de insetos visitantes. A espécie germinou aos 60 dias, suas folhas podem chegar a 18,67 cm de comprimento e 16,72 cm de largura; 10 flores, medindo em média 6,67 cm, e 11 frutos com 24,50 cm de comprimento. Houve maior eficiência do pó de basalto para altura da planta e número de frutos danificados. Para o número flores, comprimento e largura de flores, o NPK mostrou-se mais eficiente, nas demais variáveis não houve diferença significativa. Desta forma, o pó de basalto é uma alternativa sustentável de adubação, evitando produtos convencionais.

Downloads

Métricas

Visualizações em PDF
85
Mar 16 '23Mar 19 '23Mar 22 '23Mar 25 '23Mar 28 '23Mar 31 '23Apr 01 '23Apr 04 '23Apr 07 '23Apr 10 '235.0
|
Outros formatos de visualizações
20
Jul 2023Jan 2024Jul 2024Jan 2025Jul 2025Jan 20266.0

Referências

Aguiar, A. T. E., Gonçalves, C., Guidetti Zagatto Paterniani, M. E. A. & Sant’Anna Tucci, M. L. (2014). Instruções agrícolas para as principais culturas econômicas.. 7.ª ed. Campinas: Instituto Agronômico, 452 p. (Boletim IAC, n.º, 200).

Almeida, L. M., Ribeiro-Costa, C. S. & Marinoni, L. (1998). Manual de coleta, conservação, montagem e identificação de insetos. Holos, Ribeirão Preto.

Bal, K. J., Hari, B. K. C., Radha, K. T., Madhusudan, G., Bhuwon, R. S. & Madhusudan, P. U. (2004). Descriptors for Sponge Gourd Luffa cylindrica (L.) Roem. NARC, LIBIRD e IPGRI. Disponível em: https://idl-bnc-idrc.dspacedirect.org/bitstream/handle/10625/31459/122785.pdf.

Carvalho, J. D. V. (2007). Cultivo de bucha vegetal. Brasília: Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília – CDT/UnB (Dossiê Técnico). Disponível em:http://www.sbrt.ibict.br.

Costa Lima, A. (1953). Insetos do Brasil. Capitulo I – XXI. Escola Nacional de Agronomia. (Série Didática, N.º 2).

Cruz, V. M. V., Tolentino, M. I. S., Altoveros, N. C., Villavicencio, M. L. H., Siopongco, L. B., Vinã, A. C. De la & Laude R. P. (1997). Correlations among acessions of southeast Asian Luffa genetic resources and variability estimated by morphological and biochemical methods. Philipp Journal Crop Science; 22(3), 131-140.

Davis, J. M. (1994). Luffa sponge gourd production practices for temperate climates. HortScience, 29(4): 263-266. doi: 10.21273/HORTSCI.29.4.263.

Fujihara, R. T. (2008). Chave Pictórica de Identificação de Famílias de Insetos-Pragas Agrícolas. (Dissertação de Mestrado). Botucatu: Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Instituto de Biociências Campus de Botucatu.

Gallo, D., Nakano, O. , Neto, S. S., Lima Carvalho, R. P., Berti Filho, E., Postali Parra, J. R., …, Omoto, C. (2002). Entomologia Agrícola. Vol. 10. Piracicaba: FEALQ, 469 p.

Golias, H. C. (2008). Diversidades de Formigas Egípeas em Três Ambientes no Noroeste do Paraná – Brasil. (Dissertação de Mestrado). Londrina: Universidade Estadual de Londrina.

Gullan, P. J. & Cranston, P. S. (2007). Os Insetos: um resumo de entomologia. Tradução de Sonia Maria Marques Hoenen. São Paulo: Roca.

Haji, F. N. P., Lima, M. P. L., Alencar, J. A. D., Barbosa, F. R., Flores Ferreira, R. C. & Mattos, M. A. A. (2004). Cochonilha-Pérola-da-Terra: Praga emergente na cultura da Uva, no submédio do Vale do São Francisco. Petrolina: Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. (Circular Técnica, 78).

IBGE. (2018). Cidades: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/.

Joshi, B. K., Upadhyay, M. P., Baniya, B. K., Dongol, D. M., Tiwari, R. K. & Shrestha, P. (2010). Evaluation of sponge gourd landraces in line with the reliability of names given by farmers. Nepal Journal of Science and Technology, 11, 9-16. doi: https://doi.org/10.3126/njst.v11i0.4083.

Knapik, B., Silva, F. J. P. & Knapik, J. G. (2007). Pó de Basalto: Experimentos no Médio Iguaçu. Porto União – SC, União da Vitória – PR.

Knapik, J. G. (2005). Utilização do pó de basalto como alternativa à adubação convencional na produção de mudas de Mimosa scabrella Benth e Prunus sellowii Koehne. (Dissertação de Mestrados). Curitiba: Universidade Federal do Paraná.

Knapik, J. G. & Angelo, A. C. (2007). Crescimento de Mudas de Prunus sellowii Koehne em Resposta a Adubações com NPK e Pó de Basalto. Floresta, 37(2), 257-264. doi: http://dx.doi.org/10.5380/rf.v37i2.8655.

Lee, S. & Yoo, J. G. (2006). Method for preparing transformed Luffa cylindrica M. Roemer (World Intellectual property organization). Disponível em: http://www.wipo.int/pctdb/en/wo.jsp?IA=KR2004002745eDIS.

Marouelli, W. A., Silva, H. R. & Lopes, J. F. (2013). Irrigação na cultura da bucha vegetal.Brasília: Embrapa Hortaliças.

Martins, C. (2010). Análises Moleculares das Formigas Lava-pés (Solenopsis spp.) (Hymenoptera: Formicidae) e da presença da Endobactéria Wolbachia. (Dissertação de Mestrado). Rio Claro, São Paulo: Instituto de Biociências do Campus de Rio Claro, Universidade Estadual Paulista.

Matos, F. J. A. (1997). O formulário fitoterápico do professor Dias da Rocha. 2.ed. Fortaleza: EUFC.

Melo, A. M. T. & Moreira, S. R. (2007). Recursos genéticos e caracterização de cucurbitáceas subutilizadas e/ou negligenciadas no IAC. Disponível em: http://www.abhorticultura.com.br/eventosx/trabalhos/ev_1/curc19.pdf.

Newton, A. (2006). More On How To Grow A Luffa, Green Living, How To. 2006. Disponível em: www.groovygreen.com/groove/?p=710.

Paranhos, B. A. J. (2007). Biofábrica Moscamed Brasil – Tecnologia Ambientalmente Segura no combate às Pragas. Em: II Simpósio de Manga do Vale do São Francisco, 18 e 19 de julho. Petrolina : Cpatsa, Embrapa.

Partap, S., Kumar, A., Sharma, N. K. & Jha, K. K. (2012). Luffa cylindrica: An important medicinal plant. Journal of Natural Product and Plant Resources, 2(1), 127-134.

Pinheiro, S. & Barreto, S. B. (2000). “MB-4” agricultura sustentável, trofobiose e biofertilizantes. Porto Alegre: Fundação Juquira Candiru, MIBASA.

Resende, M., Curi, N., Batista de Rezende, S., Corréa, G. F. & Ker, J. C. (2014). Pedologia: base para distinção de ambientes. 6° ed. Viçosa: Editora Universidade Federal de Lavras, 378 p.

Satyanarayana, K. G., Guimarães, J. L. & Wypych, F. (2007). Studies on lignocellulosic fibers of Brazil. Part I: Source, production, morphology, properties and applications. Composites Part A: Applied Science and Manufacturing, 38(7), 1694-1709. doi:10.1016/j.compositesa.2007.02.006

Silva, M. W. K. P., Ranil, R. H. G. & Fonseka, R. M. (2012). Luffa cylindrica (L.) M. Roemer Sponge Gourd-Niyan wetakolu: An Emerging High Potential Underutilized Cucurbit. Tropical Agricultural Research, 23(2), 186-191. doi: 10.4038/tar.v23i2.4650.

Silva, W. J. (1982). Cucurbitáceas: influência de alguns fatores climáticos. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, 8(85), 20-21.

Siqueira, R. G., Santos, R. H. S., Martinez, H. E. P. & Cecon, P. R. (2009). Crescimento, produção e acúmulo de nutrientes em Luffa cylindrica M. Roem. Ceres, 56(5), 685-696.

Stephens, J. M. (2009). Gourd, Luffa — Luffa cylindrica (L.) Roem., Luffa aegyptica Mill., and Luffa acutangula (L.) Roxb. Florida: University of Florida, IFAS Extension. Disponível em: http://edis.ifas.ufl.edu/pdffiles/MV/MV07100.pdf.

Vieira, L. E. B., Sá, R. D. & Randau, K. P. (2019). Anatomical and Histochemical Characterization of Leaves of Luffa cylindrica (L.) M. Roem. Pharmacognosy Journal, 11(3). doi:10.5530/pj.2019.11.81.

Publicado

2023-03-14

Como Citar

Fridrich, G. A., Homczinski, I., Lerner, J., Martins Corrêa, A. J., & Holdefer, D. R. (2023). Biometria de Luffa cylindrica M. Roem., 1846 (Cucurbitaceae) e suas relações ecológicas com insetos visitantes em dois sistemas nutricionais diferentes. Investigación Agraria, 24(2), 61–69. https://doi.org/10.18004/investig.agrar.2022.diciembre.2402664
CITATION
DOI: 10.18004/investig.agrar.2022.diciembre.2402664
Publicado: 2023-03-14

Edição

Seção

ARTÍGOS CIENTÍFICOS