Estimativa da Curva de Kuznets Ambiental para o Estado de Mato Grosso do Sul
DOI:
https://doi.org/10.18004/investig.agrar.2019.diciembre.124-135%20%20Resumo
A Curva de Kuznets Ambiental (CKA) considera que algumas medidas de degradação ambiental aumentariam nos primeiros momentos do crescimento econômico e, ao alcançar certo nível de renda, a degradação diminuiria. Em vista dos impactos ambientais que o estado de Mato Grosso do Sul vem sofrendo, este trabalho teve como objetivo indagar a hipótese da curva de Kuznets Ambiental para os municípios de Mato Grosso do Sul, buscando identificar a relação entre desmatamento e o crescimento econômico. Para isto, foram usados dados referentes ao ano de 2008, empregando uma metodologia econométrica espacial, com índices de autocorrelação espacial. Os resultados indicaram que não há evidências de que a Curva de Kuznets Ambiental se apresentara na forma de “U” invertido para o estado, explicada pelo fato de a curva se apresenta em seu estágio inicial, uma vez que a economia do estado de MS ainda é extremamente dependente do setor agrícola e tendo características de uma economia ainda em desenvolvimento, ainda no estágio inicial da Curva de Kuznets Ambiental.Downloads
Métricas
Referências
Almeida, E. (2010). Econometria Espacial Aplicada. Campinas: Linea Editora.
Anand, S. & Kanbur, S. M. R. (1993). The Kuznets process and the Inequality development relationship. Journal of Development Economics, 40, 25-52.
Anselin, L. (1988). Spatial econometrics; methods and models. Boston: Kluwer Academic.
Arraes, R. A., Diniz, M. B. e Diniz, M. T. (2006). Curva Ambiental de Kuznets e Desenvolvimento Econômico Sustentável. Revista de Economia Rural, 44 (3), 525-547.
Barreto, L.M. e Vilaça, T. (2018). Controvérsias e consensos em educação ambiental e educação para o desenvolvimento sustentável. Research, Society and Development, 7 (5), 1-18.
Barros, L. C. e Gomes, F. A. R. (2007). Desigualdade e Desenvolvimento: a hipótese de Kuznets é válida para os municípios brasileiros?.Ibmec SP Working Paper, WPE-28.
Baumont, C. (2004) Spatial effects on housing price models: do house prices capitalize urban development policies in the agglomeration of Dijon (1999). Mimeo: Université de Bourgone.
Beckerman, W. (1992). Economic growth and the environment: whose growth? whose environment?. World Development, Oxford, 20 (4), 481-496.
Brundtland, G. (1991). Nosso futuro comum: comissão mundial sobre meio ambiente e desenvolvimento. 2 ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas.
Carvalho, S.C. e Almeida, E. (2010). A hipótese da curva de Kuznets ambiental global: uma perspectiva econométrico-espacial. Estud. Econ., 40 (3).
Cole, M. A., Rayner, A. J. & Bates, J. M. (1997). The Environmental Kuznets curve: an empirical analysis. Environmental and Development Economics, 2, 401-416.
Culas, R.J. (2007). Deforestation and the environmental Kuznets curve: an institutional perspective. Ecological Economics, 61, 429-437.
Dantas, R. A., Magalhães, A.M. e Vergolino, J.R.O. (2001). Uma nova metodologia para avaliação de imóveis, utilizando regressão espacial. In: Anais do XI Congresso Brasileiro de Engenharia de Avaliações e Perícias.
De Avelar Teixeira, A.C.E. e Costa, B.S. (2018). Sociedades tradicionais, desenvolvimento econômico e meio ambiente: reflexões para a sustentabilidade como valor constitucional. Revista Direito Ambiental e Sociedade, 7 (2), 145-167.
Deacon, R. & Norman, C. S. (2004). Is the Environmental Kuznets Curve an empirical regularity?. Santa Barbara: University of California at Santa Barbara, Department of Economics.
Fields, G. S. (2002). Distribution and development. Cambridge, MA: MIT Press.
Fonseca, L. N. e Ribeiro, E. P. (2004). Preservação Ambiental e Crescimento Econômico no Brasil. In: Anais do XXXII Encontro Nacional de Economia [Proceedings of the 32nd Brazilian Economics Meeting]. RePEc:anp:en2004:117.
Fotheringham, A.S., Brunsdon, C. & Charlton, M. (2000). Quantitative Geography: Perspectives on spatial data analysis. Londres: Sage.
Harbaugh, W., Levinson, A. & Wilson, D. (2000). Reexamining The Empirical Evidence For An Environmental Kuznets Curve. National Bureau of Economic Research, 84 (3), 541-551.
Hart, S. L. e Milstein, M.B. (2004). Criando Valor Sustentável. GV Executivo, 3 (2).
Hilton, F. G. H. & Levinson, A. (1998). A Factoring the Environmental Kuznets Curve: evidence from automotive lead emissions. Journal of Environmental Economics and Management, 35, 126-141.
CSR/IBAMA (Centro de Sensoriamento Remoto do IBAMA). (2015). Centro de Sensoriamento Remoto do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Recuperado de https://www.ibama.gov.br/cites-e-comercio-exterior/cites?id=643
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). (2008). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Recuperado de https://www.ibge.gov.br/estatisticas/multidominio/meio-ambiente/10586-pesquisa-de-informacoes-basicas-municipais.html?=&t=o-que-e
Kuznets, S. (1955). Economic Growth and Income Inequality. Americam Economic Review. 45, 1-28.
Lélé, S. M. (1991). Sustainable Development: A Critical Review. Word Development, 19 (6), 607-621.
MMA (Ministério do Meio Ambiente do Brasil). (2015). Ministério do Meio Ambiente. Recuperado de http://www.mma.fov.br
Santos, R. B. N., Diniz, M. B., Diniz, M. J. T., Rivero, S. L. M. e Oliveira, J. N. (2008). Estimativa da Curva de Kuzntes Ambiental para a Amazônia Legal. In: Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração E Sociologia Rural, XLVI.
SEMAC (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia). (2015). Secretaria de Estado de Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia. Recuperado de: http://www.semac.ms.gov.br
Selden, T. M. & Song, D. (1994). Environmental Quality and Development: is there a Kuznets Curve for air Pollution Emission?. Journal of Environmental Economics Management, 27, 147-162.
SOSMA (2015). SOS Mata Atlântica. Recuperado de: http://www.sosma.org.br.
Shafik, N. (1994). Economic Development and Environmental Quality: An Econometric Analysis. Oxford Economic Papers, 46, 757-773.
Stern, D. I. & Common, M. S. (2001). Is the environmental Kuznets curve for sulfur?. Journal of Environmental Economics and Management , 41 (2), 162-178.
Teixeira, R.F.A. P. e Bertella, M. A. (2010). Curva de Kuznets Ambiental para o Estado de Mato Grosso: Modelagem Espacial. In XIII Encontro Regional de Economia, Porto Alegre, R.S.: ANPEC Sul.
Viola, E. e Leis, H. (1992) A evolução das políticas ambientais no Brasil, 1971-1991: do bissetorialismo preservacionista para o multissetorialismo orientado para o desenvolvimento sustentável. In: D. J. Hogan; P. F. Vieira (orgs.), Dilemas socioambientais e desenvolvimento sustentável. Campinas-SP: Editora da Unicamp.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todo o conteúdo desta revista está sob Licença de Atribuição Creative Commons.