Análise estrutural de uma floresta na Ecorregião Alto Paraná, Paraguai
DOI:
https://doi.org/10.18004/investig.agrar.2018.diciembre.127-135%20Palavras-chave:
Bosque Atlántico del Alto Paraná, estructura forestal, parcela permanente de monitoreoResumo
A Mata Atlântica do Alto Paraná foi incluída entre as mais diversas do planeta, não apenas caracterizada por sua biodiversidade, mas também por seu alto nível de espécies endêmicas; No entanto, devido ao rápido crescimento do desmatamento, ele também é classificado como uma das florestas tropicais mais ameaçadas do mundo. No Paraguai, ainda são necessários esforços no conhecimento ecológico dessa ecorregião. Portanto, o objetivo desta pesquisa foi analisar a estrutura horizontal e vertical de uma floresta na Ecorregião do Alto Paraná em um Pacote Permanente de Monitoramento da Biodiversidade (PPMB) com coordenadas 25 ° 30'35,41 '' S e 54 ° 43'15,33 '' W. Foram definidos os parâmetros estruturais de: composição florística, abundância, frequência, dominância, índice de valor de importância e estrutura vertical. No PPMB de 1 ha (100 m x 100 m), foram registrados 470 indivíduos com DAP ≥ 10 cm, pertencentes a 24 famílias botânicas, 53 gêneros e 72 espécies. Os resultados sugerem que a floresta estudada é representada por Chrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichler) Engler com maior abundância, frequência e índice de valor de importância. Além disso, destaca-se a presença de um número maior de indivíduos com altura inferior a 10,2 m (estrato inferior) e constituído principalmente por espécies pioneiras. Os parâmetros ecológicos mostraram diferenças com os padrões registrados em nível regional, o que sugere que, apesar de compartilhar características biogeográficas, pode haver fatores climáticos, geológicos ou outros fatores ambientais e / ou antrópicos que influenciam a composição e estrutura florística da floresta.Downloads
Métricas
Referências
Alvis, J. 2009. Análisis estructural de un bosque natural localizado en zona rural del municipio de Popayán. Facultad de Ciencias Agropecuarias 7(1):155-122.
Contreras, F; Leaño, C; Licona, J; Dauber, E; Gunnar, L; Hager, N; Caba, C. 1999. Guía para la instalación y evaluación de parcelas permanentes de muestreo. Santa Cruz, Bolivia: BOLFOR, PROMABOSQUE. 59 p.
Cruz, A; Silva-Gonçalves, K; Nunes-Freitas, A. 2013. Estrutura e florística de comunidade arbórea em duas áreas de Floresta Ombrófila Densa em Macaé, RJ. Rodriguésia 64(4):791-805.
Cysneiros, V; Mendonça-Junior, J; Gaui, T; Braz, D. 2015. Diversity, community structure and conservation status of an Atlantic Forest fragment in Rio de Janeiro State. Brazil. Biota Neotropica 15(2):e20140132.
Da Ponte, E; Mack, B; Wohlfart, C; Rodas, O; Fleckenstein, M; Oppelt, N; Dech, S; Kuenzer, C. 2017. Assessing forest cover dynamics and forest perception in the Atlantic Forest of Paraguay, combining remote sensing and household level data. Forests 8(10):1-21.
Degen de Arrúa, R; Britos, L; Delmás de Rojas, G; González, Y; González, G. 2017. Estudio florístico del Cerro Acatí-2, Colonia Independencia, Departamento Guairá, Paraguay. Polibotánica (43):37-65.
Deziderio, L; Campos, J; Macedo, N; Alvim, F. 2018. Estrutura, diversidade e heterogeneidade de uma floresta ombrófila mista altomontana em seu extremo norte de distribuição, Minas Gerais. Ciência Florestal 28(2):567-579.
Dinerstein, E; Olson, D; Graham, A; Webster, S; Primm, M. 1995. A Conservation assessment of the terrestrial ecoregions of America and the Caribbean. Washington, DC: The International Bank for Reconstruction and Development, The World Bank.
França, G; Stehmann, J. 2013. Florística e estrutura do componente arbóreo de remanescentes de Mata Atlântica do médio rio Doce, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia 64(3):607-624.
Freitas, A; Menezes, M; Lima, A; Medeiros, L; Borges, A; Nogueira, M. 2018. Floristic and structure of the arboral community of a regenerating fragment of Atlantic Forest, Igarassu, Pernambuco, Brazil. Revista Agroambiente 12(2):145-155.
Hernández, J; Aguirre, O; Alanís, E; Jiménez, J; González, M. 2013. Efecto del manejo forestal en la diversidad y composición arbórea de un bosque templado del noroeste de México. Revista Chapingo 19 (3):189199.
Lamprecht, H. 1990. Silvicultura en los trópicos: los ecosistemas forestales en los bosques tropicales y sus especies arbóreas, posibilidades y métodos para un aprovechamiento sostenido. Trad. de Antonio Carrillo. Eschborn, Alemania. 335 p.
López Hernández, J; Aguirre, O; Alanís, E; Monarrez, J; González, M; Jiménez, J. 2017. Composición y diversidad de especies forestales en bosques templados de Puebla, México. Madera y Bosques 23(1):39-51.
Lima, R; Marangon, L; Freire, F; Patriora, A. 2017. Potencial regenerativo de espécies arbóreas em fragmento de Mata Atlântica, Pernambuco, Brasil. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável 12(4):666-673.
Machado Lins, S. 2017. Nutrients dynamics in tropical forest fragments located in an area of Atlantic Forest of the state of Alagoas. Tesis Ph.D. Piracicaba, Brasil, Universidade de São Paulo. 103 p.
Melo, O; Vargas, R. 2003. Evaluación ecológica y silvicultural de ecosistemas boscosos. Ibagué, Colombia: Universidad del Tolima. 235 p.
Plací, G, Di Bitetti, M. 2005. Situación ambiental en la Ecorregión del Bosque Atlántico del Alto Paraná (en línea). Argentina. Consultado 4 jun. 2016. Disponible en http://www.fvsa.org.ar/situacionambientalselva%20paranaense.pdf
Silva, B; Carvalho, D. 2017. Aspectos fitossociológicos dos fragmentos florestais da cidade de Manaus. Caderno de Geografia 27(51):806-823.
Schneider, P; Finger, C. 2000. Manejo sustentado de florestas inequiâneas heterogêneas. Santa Maria, Brasil: Universidade Federal de Santa Maria. 195 p.
SEAM (Secretaría del Ambiente, Paraguay). 2013. Resolución N° 614/2013 de ecorregiones del Paraguay. Secretaría del Ambiente. Asunción, Paraguay. 4 p.
Spichiger, R; Bertoni, B; Loizeau, P. 1992. The forest of the paraguayan Alto Paraná. Candollea 47: 219-250.
Tanus, M; Pastore, M; Bianchini, R; Gomes, E. 2012. Estrutura e composição de um trecho de mata atlântica no Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, São Paulo, SP, Brasil. Hoehnea 39(1):157-168.
WWF (World Wide Fund for Nature). 2016. Bosque Atlántico (en línea). Consultado 15 jun. 2016. Disponible en https://goo.gl/qCT57g
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todo o conteúdo desta revista está sob Licença de Atribuição Creative Commons.