Efeito de fungicidas na antracnose (Colletotrichum fragariae Brooks) em mudas de morango [Fragaria × ananassa (Duchesne ex Weston) Duchesne ex Rozier]

Resumo

A alta rentabilidade e adaptabilidade do morango no Paraguai são afetadas negativamente pelo aumento progressivo da incidência de antracnose na planta. Para selecionar um fungicida que controla efetivamente a doença, foi avaliado o efeito dos produtos e, para isso, foram realizados dois experimentos, em laboratório e estufa da Faculdade de Ciências Agrícolas da Universidade Nacional de Assunção. No experimento in vitro, foi determinada a porcentagem de inibição micelial, foram estabelecidos 22 tratamentos e oito repetições, consistindo em diferentes fungicidas e o controle; a unidade experimental consistia em uma placa de Petri. No experimento in vivo, foram determinadas a incidência, gravidade, intensidade do dano, teor de clorofila e NDVI; os 13 tratamentos e cinco repetições foram constituídos pelos diferentes fungicidas e um controle; a unidade experimental era composta por três plantas de morango. O delineamento inteiramente casualizado foi utilizado para os dois experimentos. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey a 5%. Os resultados in vitro indicaram que os fungicidas triazol, estrobilurinas, em misturas; e mancozeb inibiu 100% das fragrâncias de Colletotrichum. Em condições in vivo, o efeito dos produtos Tebuconazol + Trifloxistrobina, Trifloxistrobina + Ciproconazol, Mancozeb e Azoxistrobina + Propiconazol + Dificonoconazol na incidência foi moderado e reduziram em 51-63% a gravidade e em 60-77% a intensidade de dano antracnose. As plantas tratadas com Tebuconazol + Trifloxistrobina apresentaram maior teor de clorofila.